Faciite plantar é uma inflamação na verdade na aponeurose plantar, que é uma faixa fibrosa, localizada no primeiro plano anatômico da planta do pé, que reveste todo o comprimento do músculo flexor curto dos dedos. Constitui-se principalmente por tecido fibroso, o que ocasiona a mesma, não possuir
propriedades elásticas, durante o recebimento de cargas.
Na planta do pé existem duas estruturas: uma elástica (músculo) e outra rígida (aponeurose), que possibilita potencializar a força dos músculos flexores curtos dos dedos, funcionando como braço de alavanca, ou seja, aumenta a eficiência da fase de impulsão, que é quando o calcanhar se distancia do solo.
Um stresse (sobrecarga repetida) excessivo nesta região provoca um estiramento da aponeurose, causando: microtraumas, fissuras e inflamação da mesma e em tecidos próximos a ela. O que pode gerar lacerações mais largas, o que irá repercutir em uma manifestação dos sintomas de maior relevância.
Trata-se de uma patologia comum entre atletas de diferentes esportes, principalmente entre aqueles que praticam corrida. Calcula-se que cerca de 10% de todas as lesões produzidas pela corrida, seja representado pela fasciíte plantar. Sendo mais comum em corredores, a retração do tendão calcâneo (tendão de Achilles), pés com a curvatura acentuada (cavo), pé rígido/pouco flexível, ou ainda um pé pronado. Tênis velhos, que facilitam a pronação, ou tênis que s ão muito duros, que provocam um estiramento da aponeurose, aumentando os riscos deste tipo de lesão.
O primeiro sinal é quase sempre uma dor local, na planta do pé, próxima ao arco plantar ou ao calcanhar, que surge pela manhã, ao acordar, mas que passa logo com os primeiros passos do dia, pois a aponeurose se alonga e a dor diminui. A dor piora novamente à noite e após a corrida. Se não for tratada nessa fase, evolui com dores mais constantes que incapacitam a corrida e o próprio indivíduo. Em
alguns casos, forma-se o esporão de calcâneo, que é uma calcificação dolorosa na
base do osso calcâneo.
Que é um crescimento ósseo (exostose óssea) em forma de esporão
(espora ou bico) localizado na região do calcanhar. A queixa mais comum é a dor no
calcanhar ao levantar-se no período da manhã e que melhora após algum tempo em
pé, dor constante ao ficar muito tempo em pé, mas com dor intensa, a tal ponto que
a pessoa tem que andar muitas vezes na ponta do pé.
Os exames de radiografias simples podem mostrar o esporão ósseo. A dor acontece porque o esporão começa a lesionar e a comprimir as partes moles que envolvem (como a fáscia plantar) o osso do calcanhar gerando a inflamação das mesmas aparecendo dores.
TRATAMENTO
É conservador (medicamentoso e fisioterápico), e o mais indicado, porém deve ser mantido por um longo período, pois a recuperação é lenta. Assim, no âmbito do tratamento fisioterapêutico, podem ser utilizados aparelhos de eletrotermoterapia, para combater a dor, o desconforto e a inflamação; bem como
realizados exercícios terapêuticos no solo e na água (hidroterapia). E ainda aplicadas técnicas como a crioterapia (tratamento com o frio), o alongamento e o relaxamento muscular. A fisioterapia, por meio da aplicação de ultrassom e laser, sendo utilizada para melhorar a cicatrização, evitando que o tecido cicatrizante se torne menos flexível ainda. Desde o início são indicados alongamentos (terapia manual), dos músculos posteriores da perna e flexores dos dedos.
O alongamento representa um papel importante também na prevenção dessa lesão, liberando os pontos gatilhos (ponto de tensão no músculo), existente nesta região, isto é, pois após a inativação destes pontos, o atleta experimentará o alívio da dor, o que irá proporcionar movimentos mais amplos, melhorando a passada e consequentemente a performance em sua vida atlética, que tem na corrida uma forma de treinamento.
O uso do gelo (crioterapia) muitas vezes é indicado para diminuir o processo inflamatório nesta região. Devendo ser aplicado várias vezes ao dia inicialmente, de preferência, após a realização dos alongamentos e também logo após a própria corrida.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
EXERCÍCIOS PROPRIOCEPTIVOS NA REABILITAÇÃO DO TORNOZELO DO ATLETA
A entorse de tornozelo é provavelmente a lesão mais comum em esportistas, sendo a entorse em inversão o tipo mais freqüente, ocorrendo em cerca de 85% das vezes. Vários estudos demonstram que se não for tratada adequadamente, a entorse de tornozelo pode levar à instabilidade crônica, que pode afetar o desempenho e predispor o atleta ao risco de se lesionar novamente.
Freeman propôs o termo Instabilidade Funcional (IF) para designar o “falseio” que alguns pacientes referem mesmo após terem completado o programa de fisioterapia . Neste ponto, é preciso diferenciar a IF da instabilidade mecânica (IM), a qual possui uma etiologia anatômica clara. Esta distinção é importante porque Freeman escreveu que o FI estava presente em cerca de 40% das lesões do ligamento lateral do tornozelo, e que esta instabilidade seria causada por déficits dos impulsos nervosos provenientes do tornozelo. Em outras palavras: um déficit envolvendo propriocepção. Vale apena relembrar que a propriocepção é a capacidade de reconhecer como o corpo está orientado no espaço e fazer os ajustes necessários para evitar lesões. Proprioceptores nos músculos que agem sobre o tornozelo fornecem feedback para atingir e manter o equilíbrio. Freeman também sugeriu que este déficit poderia ser permanente, resultando em prejuízo para a estabilização reflexa dos músculos da perna e tornozelo.
Quando estes conceitos são aplicados na prática clínica, torna-se evidente que cabe ao fisioterapeuta elaborar e implementar um programa de reabilitação para tratar estes déficits. Um programa de reabilitação pós entorse de tornozelo deve levar em conta os seguintes fatores: A compreensão da estrutura e função da articulação do tornozelo, seus receptores associados, e seu envolvimento com o sistema locomotor, e no caso de atletas, treinamento específico para atender às demandas do esporte de forma a permitir o retorno pleno a atividade. Programas de reabilitação para o tornozelo devem abordar a proteção das estruturas ligamentares, manutenção da amplitude de movimento, fortalecimento da musculatura de suporte e treino de equilíbrio e propriocepção
PROTEÇÃO DAS ESTRUTURAS
Durante
a fase inicial do tratamento, os objetivos são: diminuir o edema e
proteger as estruturas danificadas. Diversos têm demonstrado os efeitos
prejudiciais do edema sobre a ação muscular reflexa. Ao identificar
este problema, o fisioterapeuta deve iniciar o protocolo PRICE (proteção, repouso, gelo, compressão e elevação). Exercícios suaves de amplitude de movimento podem ser iniciados ainda nesta fase.
AMPLITUDE DE MOVIMENTO E FORÇA
Seguindo
aos exercícios de amplitude de movimento ativo-livres conforme
tolerado, pode-se começar a pensar em atividades contra resistência,
pois o ganho de força é também um componente importante para o reforço
da propriocepção.

Inicialmente, as
atividades de resistência podem ser executadas aplicando-se a
resistência manualmente, pois assim o fisioterapeuta é capaz de adaptar a
sua resistência para alcançar um nível máximo sem dor. Além disso,
evita-se o risco de suscitar um movimento inesperado ou inadequado do
tornozelo.
Pode-se progredir para exercícios em cadeia cinética fechada (CCF).
Neste caso, é importante ter em mente que as atividades em CCF, em
oposição a atividades em cadeia cinética aberta, simulam melhor as
atividades funcionais do tornozelo. Além disso, equilíbrio e
estabilidade também são trabalhados melhor em CCF por meio da
co-contração muscular. Um exercício inicial em CCF seria o apoio
unipodal independente (ou com ajuda externa mínima) sobre o membro
afetado, enquanto movimenta o membro inferior não afetado alternadamente
entre a abdução, flexão e
extensão,
de preferência sem tocar o solo entre um movimento e outro. Isto exige a
adaptação a mudanças no centro de gravidade sobre uma base
relativamente pequena de apoio.
Em seguida, pode-se progredir para a utilização da prancha de equilíbrio com os olhos abertos e depois fechados para minimizar o efeito do feedback visual. Lembrando que atividades de força também podem ser feitas em CCF.

Em seguida, pode-se progredir para a utilização da prancha de equilíbrio com os olhos abertos e depois fechados para minimizar o efeito do feedback visual. Lembrando que atividades de força também podem ser feitas em CCF.
REABILITAÇÃO ESPECÍFICA PARA O ESPORTE No
caso de estar tratando atletas, o objetivo da fase final do programa de
tratamento é a segurança de retorno ao esporte com o menor risco de
nova lesão. Assim, o fisioterapeuta deve examinar de perto o desporto do
atleta e tentativa de replicar as suas exigências, tanto quanto
possível na reabilitação.
A SÍNDROME DA PEDRADA
Você já ouviu falar da síndrome da
pedrada? Esta síndrome nada mais é do que o nome criativo dado ao
estiramento muscular das fibras do músculo Gastronêmio - geralmente
envolvendo a cabeça medial. Esta condição é também chamada de “Tennis
Leg”. Esta denominação pouco usada no Brasil, mas útil para quem quiser
procurar mais informações sobre o assunto em sites de língua inglesa..
E por que síndrome da pedrada ?
A
contração brusca e intensa do músculo tríceps sural pode de gerar uma
ruptura de suas fibras. Geralmente é causada durante a corrida (como ao
atravessar a rua). Esta lesão caracteriza-se por dor súbita localizada
na parte posterior da perna, de intensidade variável, seguida de
hematoma. Pode ocorrer também um estalido audível. Devido a estas
características, alguns pacientes relatam que a sensação no momento da
lesão é como se tivessem sido atingidos por uma pedra ou uma bala
perdida (por alguma razzão esta última associação é muito comum entre os
cariocas). No momento da lesão a perna pode falsear, fazendo a pessoa
cair no chão.
O
grau de ruptura muscular pode variar de leve, apresentando sintomas de
pequena intensidade, a moderado, fazendo o indivíduo mancar. Em casos
graves, a ruptura muscular pode mesmo incapacitar a pessoa de andar. Às
vezes, especialmente entre idosos e pessoas na meia-idade, os sintomas
podem ser confundidos com um episódio de Trombose Venosa Profunda (TVP).
Quais são os sintomas?
No momento da Lesão:
Ocorre
uma dor súbita e aguda, seguida por uma dor em queimação na panturrilha
afetada. A pessoa geralmente descreve um "estalo" na panturrilha e, por
vezes, acredita que ele ou ela tenha sido atingido por trás, como se
por uma pedra ou bala perdida (relato mais comum entre os cariocas). A
perna pode falsear, fazendo a pessoa cair no chão. Um outro sintoma
pouco mencionado é que em casos moderados/graves, a batata da perna fica
“murcha” (hipotônica), acredito que isso aconteça devido a uma inibição
muscular pela dor.
Após a lesão aguda
A
dor pode variar de leve a intensa, dependendo da gravidade do
estiramento muscular. O paciente pode apresentar incapacidade de colocar
o calcanhar no chão, geralmente caminhando na ponta dos dedos do pé
para reduzir a dor. A dor pode estender-se por todo o comprimento do
músculo lesionado e piorar durante a contração ativa ou alongamento
passivo. Equimoses e hematomas podem surgir no tornozelo. A recuperação
depende do grau da lesão, em geral variando entre alguns dias até cerca
de seis semanas.
Em geral esta lesão não deixa
sequelas. Porém nos casos mais graves, se não for tratada corretamente, a
remodelação cicatricial pode ocorrer de forma desorganizada, o que pode
tornar o músculo fraco e propenso a novas lesões.
… e agora o que todo mundo quer saber:
Fisioterapia
O
fisioterapeuta é o profissional mais capacitado para orientar e
supervisionar os exercícios e atividades mais adequadas para a
recuperação desta lesão. Portanto, se você está lendo esta postagem
porque se lesionou e decidiu consultar o Dr. Google antes de um médico
ou fisioterapeuta, recomendo que você pense bem no que está fazendo...
tem certeza que acertou o diagnóstico ? Pense bem, pois um tratamento
mal feito pode comprometer seriamente sua perna. Você já assistiu House
alguma vez?
Dada esta nova advertência, podemos prosseguir.
O tratamento imediato
- RICE (repouso, gelo, compressão e elevação) para as primeiras 48 horas. Elevação da perna evita o inchaço. Além disso, o repouso neste período também é importante.
- Uma meia elástica pode ser prescrita.
- Para casos mais graves, deve-se usar muletas, com carga zero no membro afetado.
- Após a consulta com o médico, a prescrição de medicamentos para o controle da dor e inflamação.
Fisioterapia
Inclui retorno as atividades de membro inferior conforme tolerância.
Com
a redução da dor, pode-se utilizar alguns alongamentos e atividades
concêntricas e excêntricas. Eu acho interessante desenvolver atividades
com descarga de peso parcial ou total (conforme tolerância) reproduzindo
as fases da marcha para melhorar o controle neuromuscular. Aliás, uma
boa pedida seria antes mesmo das atividades com carga utilizar algumas
irradiações de PNF para “acordar a musculatura”.
Monitore
o retorno das atividades de caminhada e de dirigir carros. Não se
esqueça dos alongamentos e atividades de propriocepção. Cuidado para não
ultrapassar o limiar de dor, pois isto pode atrasar o processo de
recuperação.
AJUDINHA AOS ESTUDANTES...
Esse aqui é sobre cinesiologia, eu não li nenhum dos arquivos desta página, tem muitas aulas em PPT, me parecem boas
Esse
aqui tem material de radiologia e diagnóstico cinético funcional.
(achei meio fraco, pois só tem parte das aulas, mas de qualquer forma
pode ajudar)
sábado, 28 de janeiro de 2012
PUBALGIA EM ATLETAS
A pubalgia foi inicialmente descrita na literatura Inglesa em 1924 por Beer, em um paciente pós-operatório de cirurgia suprapúbica. Em que primeiramente era considerada como uma complicação pós-operatória de procedimentos urológicos; depois foi descrita após traumas, atividades atléticas, gravidez e também foi
associada às desordens reumatológicas. Atualmente, segundo Andrews e Carek (1998) a pubalgia é considerada uma desordem inflamatória comum na sínfise púbica, sendo uma inflamação autolimitante secundária a um trauma, cirurgia pélvica, parto ou uso excessivo, e que pode ser encontrada em qualquer pessoa.
Em atletas a pubalgia crônica é uma lesão de esforço repetitivo causada pelo excesso de uso no esporte (overuse), sendo observada em várias modalidades desportivas, mas ocorrendo com maior frequência em jogadores de futebol. Estes atletas são submetidos a um grande número de jogos e treinos, não havendo muitas vezes um tempo necessário para o repouso ou para um programa adequado de exercícios de alongamentos, o que predispõe o seu aparecimento. Desta maneira, A falta ou a inadequada execução de alongamento da musculatura responsável pela síndrome dolorosa (adutora da coxa: principalmente o músculo adutor longo), somado ao excesso de exercícios abdom inais que esses atletas realizam, podem causar desequilíbrio muscular na sínfise púbica e consequentemente o surgimento da pubalgia.
A pubalgia em sua forma crônica manifesta-se por uma dor bem localizada na sínfise púbica, geralmente associada a uma prática desportiva intensa podendo irradiar-se para a face medial da coxa. É possível ocorrer ainda dor na inserção dos retos abdominais.
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Pode ser demorado em virtude ao grande número de patologias que acometem a região do quadril, o que pode mascarar os sintomas da pubalgia e retardar o diagnóstico preciso e consequentemente o tratamento.
Confirmado o diagnóstico, o tratamento fisioterapêutico inicia-se após completa avaliação do paciente para que sejam detectados os desequilíbrios musculoesqueléticos e a partir daí se elaborar um programa adequado de tratamento.
TRATAMENTO
De acordo com Holt et al. (1995), o tratamento mais apropriado para esta condição inclui: o afastamento imediato da atividade física, uso de medicamentos anti-inflamatórios e alongamentos suaves o mais precoce possível. O tratamento ideal é multidisciplinar, em que o médico diagnostica e prescreve os medicamentos;
o fisioterapeuta elabora um programa adequado de reabilitação e o preparador físico atua na perpetuação dos resultados obtidos, sendo que o tratamento preventivo é a melhor opção. Assim é dada a maior importância de um programa adequado de exercícios de alongamentos suaves e prolongados, antes e depois dos jogos e/ou treinos.
A fase de reabilitação pode ser dividida em aguda; fase de reabilitação, em que se inicia o treinamento aeróbio, fortalecimento dos grupos musculares e os alongamentos; e por último, a fase de retorno ao esporte, a qual se trabalha a propriocepção específica, e dependendo da evolução, o retorno total ao esporte.
O tratamento clínico inicialmente está baseado no repouso e nas medidas
para a redução do quadro álgico, sendo que, às vezes, diminuindo a quantidade de
treinamentos, os sintomas já aliviam, podendo gerar ao atleta uma falsa ideia que
está curando-se sozinho, o que pode iludir e provocar o seu retorno a atividade
física, piorando os sintomas.
O objetivo do tratamento é conseguir recuperar a qualidade de alongamento dos músculos encurtados e reforçar seus tendões e pontos de inserção; e o sucesso do tratamento está na postura prolongada, pois os músculos em tensão durante alguns minutos de forma constante, entram em fadiga e abandonam sua tensão
excessiva, aí a bainha do músculo, a partir deste momento, pode ser alongada e o músculo recupera seu comprimento.
Além da eletrotermofototerapia e hidroterapia, o tratamento vai de encontro à reeducação do equilíbrio proprioceptivo muscular por meio de métodos como RPG, terapia manual, Isostreching de Busquet, massagens, correção (quando necessário) das alterações biomecânicas do atleta e da técnica esportiva e outros. Canavan (2001) recomenda inicialmente o alongamento indolor da musculatura adutora, à medida que a dor diminui, pode-se adicionar um programa com bicicleta estacionária.
Programa de alongamentos:
- Postura de cadeia posterior
Coloca-se o paciente em decúbito dorsal com os membros inferiores elevados, quadril e pés (flexão dorsal) a 90º de flexão, e queixo para dentro. A coluna lombar e quadril devem estar bem-assentados e alinhados, joelhos bem esticados e, o arco plantar deve ser corrigido pela flexão dos dedos. Esta postura deve ser mantida inicialmente durante 5 minutos, progredindo para 10 minutos diariamente durante a noite.
- Postura de adutores
O paciente deve estar sentado, membros inferiores estendidos, braço repousando sobre um banco ou mesa e o pac iente executa a abdução do membro apoiado, inicialmente contralateral à dor. O paciente deve manter a sua postura, bem ereta, e regular a tensão dos adutores movendo o joelho para dento ou para fora. A
postura deverá ser mantida por 3 a 4 minutos de cada lado.
-Postura dos abdominais
O paciente deita-se em decúbito dorsal, com os membros inferiores esticados e com apoio dos calcanhares, com as mãos atrás da cabeça, em seguida eleva o membro cerca de 10 a 15 cm. O paciente mantém a postura o máximo que puder.
Busquet (1985) relata que os exercícios devem ser realizados preferencialmente no período da noite ou após os treinos, pois quando realizados de manhã, ou antes, dos treinos o atleta irá se cansar. E enquanto persistirem os sintomas dolorosos (em razão às fortes retrações), os exercícios deverão ser realizados diariamente. Em seguida três vezes por semana e depois duas vezes, durante a fase de manutenção.
associada às desordens reumatológicas. Atualmente, segundo Andrews e Carek (1998) a pubalgia é considerada uma desordem inflamatória comum na sínfise púbica, sendo uma inflamação autolimitante secundária a um trauma, cirurgia pélvica, parto ou uso excessivo, e que pode ser encontrada em qualquer pessoa.
Em atletas a pubalgia crônica é uma lesão de esforço repetitivo causada pelo excesso de uso no esporte (overuse), sendo observada em várias modalidades desportivas, mas ocorrendo com maior frequência em jogadores de futebol. Estes atletas são submetidos a um grande número de jogos e treinos, não havendo muitas vezes um tempo necessário para o repouso ou para um programa adequado de exercícios de alongamentos, o que predispõe o seu aparecimento. Desta maneira, A falta ou a inadequada execução de alongamento da musculatura responsável pela síndrome dolorosa (adutora da coxa: principalmente o músculo adutor longo), somado ao excesso de exercícios abdom inais que esses atletas realizam, podem causar desequilíbrio muscular na sínfise púbica e consequentemente o surgimento da pubalgia.
A pubalgia em sua forma crônica manifesta-se por uma dor bem localizada na sínfise púbica, geralmente associada a uma prática desportiva intensa podendo irradiar-se para a face medial da coxa. É possível ocorrer ainda dor na inserção dos retos abdominais.
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Pode ser demorado em virtude ao grande número de patologias que acometem a região do quadril, o que pode mascarar os sintomas da pubalgia e retardar o diagnóstico preciso e consequentemente o tratamento.
Confirmado o diagnóstico, o tratamento fisioterapêutico inicia-se após completa avaliação do paciente para que sejam detectados os desequilíbrios musculoesqueléticos e a partir daí se elaborar um programa adequado de tratamento.
TRATAMENTO
De acordo com Holt et al. (1995), o tratamento mais apropriado para esta condição inclui: o afastamento imediato da atividade física, uso de medicamentos anti-inflamatórios e alongamentos suaves o mais precoce possível. O tratamento ideal é multidisciplinar, em que o médico diagnostica e prescreve os medicamentos;
o fisioterapeuta elabora um programa adequado de reabilitação e o preparador físico atua na perpetuação dos resultados obtidos, sendo que o tratamento preventivo é a melhor opção. Assim é dada a maior importância de um programa adequado de exercícios de alongamentos suaves e prolongados, antes e depois dos jogos e/ou treinos.
A fase de reabilitação pode ser dividida em aguda; fase de reabilitação, em que se inicia o treinamento aeróbio, fortalecimento dos grupos musculares e os alongamentos; e por último, a fase de retorno ao esporte, a qual se trabalha a propriocepção específica, e dependendo da evolução, o retorno total ao esporte.
O tratamento clínico inicialmente está baseado no repouso e nas medidas
para a redução do quadro álgico, sendo que, às vezes, diminuindo a quantidade de
treinamentos, os sintomas já aliviam, podendo gerar ao atleta uma falsa ideia que
está curando-se sozinho, o que pode iludir e provocar o seu retorno a atividade
física, piorando os sintomas.
O objetivo do tratamento é conseguir recuperar a qualidade de alongamento dos músculos encurtados e reforçar seus tendões e pontos de inserção; e o sucesso do tratamento está na postura prolongada, pois os músculos em tensão durante alguns minutos de forma constante, entram em fadiga e abandonam sua tensão
excessiva, aí a bainha do músculo, a partir deste momento, pode ser alongada e o músculo recupera seu comprimento.
Além da eletrotermofototerapia e hidroterapia, o tratamento vai de encontro à reeducação do equilíbrio proprioceptivo muscular por meio de métodos como RPG, terapia manual, Isostreching de Busquet, massagens, correção (quando necessário) das alterações biomecânicas do atleta e da técnica esportiva e outros. Canavan (2001) recomenda inicialmente o alongamento indolor da musculatura adutora, à medida que a dor diminui, pode-se adicionar um programa com bicicleta estacionária.
Programa de alongamentos:
- Postura de cadeia posterior
Coloca-se o paciente em decúbito dorsal com os membros inferiores elevados, quadril e pés (flexão dorsal) a 90º de flexão, e queixo para dentro. A coluna lombar e quadril devem estar bem-assentados e alinhados, joelhos bem esticados e, o arco plantar deve ser corrigido pela flexão dos dedos. Esta postura deve ser mantida inicialmente durante 5 minutos, progredindo para 10 minutos diariamente durante a noite.
- Postura de adutores
O paciente deve estar sentado, membros inferiores estendidos, braço repousando sobre um banco ou mesa e o pac iente executa a abdução do membro apoiado, inicialmente contralateral à dor. O paciente deve manter a sua postura, bem ereta, e regular a tensão dos adutores movendo o joelho para dento ou para fora. A
postura deverá ser mantida por 3 a 4 minutos de cada lado.
-Postura dos abdominais
O paciente deita-se em decúbito dorsal, com os membros inferiores esticados e com apoio dos calcanhares, com as mãos atrás da cabeça, em seguida eleva o membro cerca de 10 a 15 cm. O paciente mantém a postura o máximo que puder.
Busquet (1985) relata que os exercícios devem ser realizados preferencialmente no período da noite ou após os treinos, pois quando realizados de manhã, ou antes, dos treinos o atleta irá se cansar. E enquanto persistirem os sintomas dolorosos (em razão às fortes retrações), os exercícios deverão ser realizados diariamente. Em seguida três vezes por semana e depois duas vezes, durante a fase de manutenção.
LESÕES DO QUADRIL
Em razão à sua localização, seu desenho e à sua função, a articulação do quadril transmite cargas verdadeiramente altas, com propriedades elásticas e compressivas.
Elas podem atingir até oito vezes o peso do corpo, o que foi demonstrado nesta articulação dur ante uma corrida, com cargas bem maiores durante uma competição atlética. Felizmente, sob condições normais, as estruturas anatômicas do quadril envolv idas neste exemplo são totalmente adaptadas para dissipar estas
forças.
Além de fornecer estabilidade, esta junta permite um grau muito elevado de mobilidade. Desta maneira, atividades que envolvam o quadril, deverão estabelecer um equilíbrio fino, entre a mobilidade e a estabilidade. Qualquer desequilíbrio entre estas duas variáveis poderá deixar a articulação e os tecidos periarticulares, propensos a lesões, bem como ocorrer síndromes impactantes ou disfunções articulares.
Visto que a articulação do quadril também é uma fonte comum de sintomas referidos de outras regiões, seu exame não deverá ser realizado de forma isolada; pois, além disso, sempre estará envolvida uma avaliação complementar da coluna lombar, da pelve e do joelho.
As lesões no quadril, pelve e região inguinal são muito frequentes no esporte, acredita-se que a incidência dessas lesões seja superior à relatada na literatura. O diagnóstico é difícil, pois os sinais e sintomas clínicos não são usuais, além disto, requerer um grande conhecimento da anatomia local e de suas patologias.
As lesões esportivas mais comuns nessa região são as contusões, lesões musculotendinosas (principalmente de adutores e iliopsoas), lesões na articulação sacroilíaca, lesões osteocondrais e osteíte púbica (pubalgia). Outras lesões que podem ocorrer no atleta, porém menos comuns, são lesões do lábio acetabular (quadril) e fraturas por estresse ou por avulsão.
As disfunções na articulaç ão sacroilíaca merecem destaque, por serem comuns aos ciclistas e atletas corredores e saltadores, é muitas vezes a causa das dores lombares que acometem esses atletas. Essas disfunções ocorrem em razão a alterações biomecânicas (má posturas), traumas repetitivos indiretos ou trauma direto (como cair em pé sobre uma perna só).
Muitas vezes, a lesão da sacroilíaca pode estar relacionada com algumas destas patologias citadas acima, pois a pelve, o quadril e a coluna lombar são interligados e não podem ser vistas como estruturas separadas, e sim como partes de um todo.
As dores decorrentes desta disfunção podem ser bem localizadas (bem acima dos glúteos, afastada da coluna cerca de 2 a 3 dedos) ou na região lombar. Irradiam-se tipicamente, para a região posterior da coxa (podendo ser confundida com a dor isquiática), para a região do quadril e da virilha. É comumente confundida também com hérnia ou protrusão discal, distensão muscular, tendinites e bursites.
Segue algumas situações em que podemos exemplificar a dor do atleta: durante a atividade,principalmente durante o impacto do pé no chão; dor e dificuldade de cruzar as pernas, ao colocar o tênis; ele pode relatar ter a sensação de ter uma perna mais curta que a outra; queixa de dor e\ou estalido ao entrar e sair do carro, ou quando senta e levanta da cadeira.
O diagnóstico é difícil de ser fechado, muitas vezes, o atleta já passou por vários médicos, e obteve diagnósticos diferentes, sem de fato descobrir a origem de sua dor, que pode vir até ser incapacitante.
Elas podem atingir até oito vezes o peso do corpo, o que foi demonstrado nesta articulação dur ante uma corrida, com cargas bem maiores durante uma competição atlética. Felizmente, sob condições normais, as estruturas anatômicas do quadril envolv idas neste exemplo são totalmente adaptadas para dissipar estas
forças.
Além de fornecer estabilidade, esta junta permite um grau muito elevado de mobilidade. Desta maneira, atividades que envolvam o quadril, deverão estabelecer um equilíbrio fino, entre a mobilidade e a estabilidade. Qualquer desequilíbrio entre estas duas variáveis poderá deixar a articulação e os tecidos periarticulares, propensos a lesões, bem como ocorrer síndromes impactantes ou disfunções articulares.
Visto que a articulação do quadril também é uma fonte comum de sintomas referidos de outras regiões, seu exame não deverá ser realizado de forma isolada; pois, além disso, sempre estará envolvida uma avaliação complementar da coluna lombar, da pelve e do joelho.
As lesões no quadril, pelve e região inguinal são muito frequentes no esporte, acredita-se que a incidência dessas lesões seja superior à relatada na literatura. O diagnóstico é difícil, pois os sinais e sintomas clínicos não são usuais, além disto, requerer um grande conhecimento da anatomia local e de suas patologias.
As lesões esportivas mais comuns nessa região são as contusões, lesões musculotendinosas (principalmente de adutores e iliopsoas), lesões na articulação sacroilíaca, lesões osteocondrais e osteíte púbica (pubalgia). Outras lesões que podem ocorrer no atleta, porém menos comuns, são lesões do lábio acetabular (quadril) e fraturas por estresse ou por avulsão.
As disfunções na articulaç ão sacroilíaca merecem destaque, por serem comuns aos ciclistas e atletas corredores e saltadores, é muitas vezes a causa das dores lombares que acometem esses atletas. Essas disfunções ocorrem em razão a alterações biomecânicas (má posturas), traumas repetitivos indiretos ou trauma direto (como cair em pé sobre uma perna só).
Muitas vezes, a lesão da sacroilíaca pode estar relacionada com algumas destas patologias citadas acima, pois a pelve, o quadril e a coluna lombar são interligados e não podem ser vistas como estruturas separadas, e sim como partes de um todo.
As dores decorrentes desta disfunção podem ser bem localizadas (bem acima dos glúteos, afastada da coluna cerca de 2 a 3 dedos) ou na região lombar. Irradiam-se tipicamente, para a região posterior da coxa (podendo ser confundida com a dor isquiática), para a região do quadril e da virilha. É comumente confundida também com hérnia ou protrusão discal, distensão muscular, tendinites e bursites.
Segue algumas situações em que podemos exemplificar a dor do atleta: durante a atividade,principalmente durante o impacto do pé no chão; dor e dificuldade de cruzar as pernas, ao colocar o tênis; ele pode relatar ter a sensação de ter uma perna mais curta que a outra; queixa de dor e\ou estalido ao entrar e sair do carro, ou quando senta e levanta da cadeira.
O diagnóstico é difícil de ser fechado, muitas vezes, o atleta já passou por vários médicos, e obteve diagnósticos diferentes, sem de fato descobrir a origem de sua dor, que pode vir até ser incapacitante.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
FRATURAS DO ARCO VERTEBRAL

(cinta) toracolombossacra, em geral por 90 dias, quando ocorre consolidação da fratura.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
O exercício aeróbico, de baixo impacto é benéfico nos pacientes com espondilolistese com lombalgia, porque auxilia a melhora do condicionamento cardiovascular. Ele pode ser reduzido ou à medida que o paciente apresente limitação de suas atividades pela dor. Além de favorecer o condicionamento, o exercício aeróbico, pode melhorar a resistência muscular, o controle neuromotor, a eficiência mecânica, trazer como benefício adicional a perda de peso e aumentar os efeitos positivos, pela diminuição da ansiedade e depressão.
Exercícios de flexibilidade e de alongamento melhoraram a extensibilidade dos músculos e de outros tecidos moles, de modo a estabelecer um arco de movimento (ADM) normal na coluna lombar. Existem evidências de que o treinamento da musculatura das camadas mais profundas do tronco tem boa influência sobre a lombalgia aguda.
Estabilização lombar, com coletes e ou exercícios que incorporam técnicas de retroalimentação (feedback) é largamente utilizado para auxiliar a recuperação do controle dos músculos, necessários para proteger e dar suporte às regiões lombar e pélvica. Ela se baseia nos princípios do aprendizado motor de modo a treinar e
facilitar a musculatura apropriada e necessária para estabilizar a região lombo pélvica, além de estimular a conscientização sinestésica e a sensibilidade postural.
O uso de técnicas de terapia manual tem demonstrado melhora na ADM, na dor e na rigidez dolorosa da coluna vertebral. Estas técnicas visam aumentar a extensibilidade dos tecidos, controlarem a dor, diminuir o espasmo muscular e reduzir o edema nos tecidos moles.
As modalidades eletroterapêuticas com o uso da TENS, tem sido relatada como úteis na redução da dor e do espasmo muscular e no relaxamento das partes moles.
Outros agentes físicos e mecânicos como, o ultrassom, para diminuir a dor e melhorar a perfusão e oxigenação dos tecidos. Bem como a termoterapia, com o uso de compressas quentes e outras modalidades de calor úmido, irá aumentar a extensibilidade muscular, diminuir o espas mo nos músculos superficiais do tronco.
BANHO DE IMERSÃO

Para lutar pelo ouro olímpico, por exemplo, as jogadoras fazem qualquer sacrifício, até entrar literalmente numa fria. Como mergulhar numa banheira de gelo todos os dias após os treinos e jogos. É nessa parte que entra a técnica de imersão.
As aplicações do frio são utilizadas desde antes de Cristo, quando gregos e romanos utilizavam gelo natural e neve para tratar problemas médicos. Já no século 19, as compressas frias foram reconhecidas como auxiliares nas cirurgias. E hoje, século 21, aprimoramos técnicas e conhecemos fisiologicamente seus efeitos.
BENEFÍCIOS - O uso da crioterapia (que pode ser através de banho de gelo) produz anestesia, analgesia, diminui espasmo muscular, incrementa o relaxamento, permite mobilização precoce, incrementa o limite de movimentos, quebra o ciclo dor-espasmo-dor e diminui o metabolismo.
A temperatura da água utilizada nos banhos de imersão varia de -1 grau a cinco graus. Utilizamos sempre esta técnica após atividade física, e em um tempo de três a cinco minutos.
O banho de imersão em água com gelo é muito utilizado em provas de Fast Triathlon, onde ao término de cada bateria, o atleta dirigi-se à banheira e fica imerso em água com gelo. Esta é uma ótima técnica para recuperação muscular e prevenção de algum tipo de dor, através do efeito causado pelo gelo.
Mas cuidado. É muito importante levar em conta que quando aplicada a imersão nos pés, nas pontas dos dedos é possível que aja uma isquemia e que você não sinta a ponta dos seus dedos, além de diminuir também, a circulação de sangue local. Isso porque temos poucas terminações nervosas nessas partes do corpo. Por isso uma boa saída para esse problema é colocar uma luva cirúrgica na ponta dos dedos.
EFEITO FISIOLÓGICO - O efeito fisiológico da crioterapia sobre a dor se dá pela diminuição da velocidade de condução nervosa de forma proporcional à quantidade de resfriamento.
CONTRA INDICAÇÃO - Não deve ser usado quando há ferida aberta ou até mesmo em pessoas que possuam algum tipo de lesão nervosa, que faça com que tenha diminuição da sensibilidade. Infecções de pele e gastrointestinais, sintomas agudos de trombose venosa profunda, doença sistêmica e tratamento radioterápico em andamento, micoses, fungos dentre outros.
QUANDO USAR - Em fraturas consolidadas ou em fase de consolidação, alterações posturais, pós-lesões traumáticas como entorses, luxações, subluxações, lesões impactantes, etc., além de pós-operatórios ósseos e articulares. Após atividade física prolongada e de esforço físico máximo. Isso tudo de acordo com cada pessoa.
RESULTADOS - Dentre os resultados podemos citar: benefícios como aumento da amplitude de movimento, diminuição da tensão muscular, relaxamento, analgesia, melhora na circulação, absorção do exudato inflamatório e debridamento de lesões, bem como incremento na força e resistência muscular, além de equilíbrio e propriocepção redução do tônus muscular.
Lembre-se que o gelo se usado indiscriminadamente (sem a técnica adequada ou por tempo excessivo) pode ser lesivo para os tecidos (principalmente a pele).
INSTABILIDADE DA COLUNA CERVICAL

Desta maneira, na coluna cervical alta, o conjunto occipito-atlanto-axial, deverá ser dado um particular interesse se ocorrerem instabilidades entre C1 e C2, bem como, implementar uma avaliação radiográfica, no segmento cervical inferior à terceira vértebra cervical, na transição cérvico-torácica. Assim a distância de deslocamento nas imagens captadas de perfil não deverá ultrapassar 3,5mm, e a angulação entre dois níveis adjacentes não deverá também ser maior que 11 graus . Assim valores acima desses indicarão instabilidade do segmento cervical e necessitarão de tratamento.
SÍNDROMES COMPRESSIVAS
A síndrome do túnel do Carpo, resultado do estrangulamento ou compressão do nervo mediano, de incidência 1 para 1000 na população ativa, aumentando com a idade e em maior frequência nas mulheres, possui inúmeras causas. Os sintomas iniciais incluem dor de caráter insidiosa e irradiada tanto para os dedos, quanto para o antebraço. As dores se manifestam por serem do tipo, agulhadas, como resultado: a fraqueza muscular na preensão de objetos e diminuição da coordenação. O padrão sensorial envolvido, classicamente envolve o lado palmar do polegar e os dois adjacentes, isto é, o lado tenar propriamente dito.
O diagnóstico desta desordem se faz pela história clínica, e confirmada posteriormente, pelos testes de Phalen, que reproduz as parestesias dos dedos, por meio da manutenção da flexão de ambos os punhos um contra o outro, durante um minuto e de Tinel, que é a percussão dolorosa nas pregas cutâneas do punho.
CAUSAS DA SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO.
• Idiopática (maioria)
• Trauma
• Redução do espaço carpal
-Tenossinovite
-Artrite inflamatória
-Acromegalia
-Gravidez (especialmente 3º trimestre)
-Hipotiroidismo
-Falência renal crônica
-Amiloidose
• Aumento na suscetividade à pressão
-Neuropatia hereditária
-Diabetes mielitus
-Vasculite
-Outras polineuropatias
Outra forma de síndr ome compressiva, mas menos frequente é conhec ida como a compressão do nervo ulnar ao nível do punho, ou síndrome do canal de Os sintomas se assemelham aos do nervo mediano, e incluem dor e alterações neurológicas, ao longo da distribuição do nervo ulnar.
O tratamento proposto para estas síndromes pode ser dividido em conservador e cirúrgico. O tratamento clínico-conservador consiste em sessões de fisioterapia e uso de medicamentos, em sua maioria de anti-inflamatórios e analgésicos.
A orientação quanto às atividades da vida diária (AVDs) devem ser dadas privilegiando a biomecânica funcional do membro, ao longo do dia-a-dia esportivo.
Durante a fisioterapia são realizadas cinesioterapia, com exercícios para alongamento dos flexores dos dedos e do punho sob orientação são benéficos para melhorar a função e aumentar a formação de líquido sinovial auxiliando com isso, a lubrificação dos tendões, bainhas e fáscias adjacentes (tendões lubrificados
diminuem consideravelmente o atrito entre as bainhas sinoviais minimizando o processo inflamatório).
Além de prescrição de órteses, autoajustáveis e eletroterapia. Todas essas medidas devem estar associadas a adaptações nas atividades de vida diária, bem como fazê-las no ambiente de trabalho.
Raros são os estudos sobre a aplicação da eletroterapia em pacientes com síndromes compartimentais. Entretanto, foi encontrado um estudo sobre o uso de ultra-som para recuperação da condução nervosa em um modelo experimental com coelhos.
Assim posteriormente as aplicações, a amplitude do potencial de ação do músculo abdutor do polegar, destes animais obteve aumento significativo, indicando que a recuperação foi facilitada pelo tratamento. Todavia, os benefícios dessa técnica ainda necessitam ser estudados em modelos clínicos e randomizados.
O diagnóstico desta desordem se faz pela história clínica, e confirmada posteriormente, pelos testes de Phalen, que reproduz as parestesias dos dedos, por meio da manutenção da flexão de ambos os punhos um contra o outro, durante um minuto e de Tinel, que é a percussão dolorosa nas pregas cutâneas do punho.
CAUSAS DA SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO.
• Idiopática (maioria)
• Trauma
• Redução do espaço carpal
-Tenossinovite
-Artrite inflamatória
-Acromegalia
-Gravidez (especialmente 3º trimestre)
-Hipotiroidismo
-Falência renal crônica
-Amiloidose
• Aumento na suscetividade à pressão
-Neuropatia hereditária
-Diabetes mielitus
-Vasculite
-Outras polineuropatias
Outra forma de síndr ome compressiva, mas menos frequente é conhec ida como a compressão do nervo ulnar ao nível do punho, ou síndrome do canal de Os sintomas se assemelham aos do nervo mediano, e incluem dor e alterações neurológicas, ao longo da distribuição do nervo ulnar.
O tratamento proposto para estas síndromes pode ser dividido em conservador e cirúrgico. O tratamento clínico-conservador consiste em sessões de fisioterapia e uso de medicamentos, em sua maioria de anti-inflamatórios e analgésicos.
A orientação quanto às atividades da vida diária (AVDs) devem ser dadas privilegiando a biomecânica funcional do membro, ao longo do dia-a-dia esportivo.
Durante a fisioterapia são realizadas cinesioterapia, com exercícios para alongamento dos flexores dos dedos e do punho sob orientação são benéficos para melhorar a função e aumentar a formação de líquido sinovial auxiliando com isso, a lubrificação dos tendões, bainhas e fáscias adjacentes (tendões lubrificados
diminuem consideravelmente o atrito entre as bainhas sinoviais minimizando o processo inflamatório).
Além de prescrição de órteses, autoajustáveis e eletroterapia. Todas essas medidas devem estar associadas a adaptações nas atividades de vida diária, bem como fazê-las no ambiente de trabalho.
Raros são os estudos sobre a aplicação da eletroterapia em pacientes com síndromes compartimentais. Entretanto, foi encontrado um estudo sobre o uso de ultra-som para recuperação da condução nervosa em um modelo experimental com coelhos.
Assim posteriormente as aplicações, a amplitude do potencial de ação do músculo abdutor do polegar, destes animais obteve aumento significativo, indicando que a recuperação foi facilitada pelo tratamento. Todavia, os benefícios dessa técnica ainda necessitam ser estudados em modelos clínicos e randomizados.
TENDINITE BICIPTAL DO ATLETA

Tratamento fisioterapêutico é conservador, isto inclui a manutenção dos ângulos e a prevenção das atividades que são particularmente dolorosas.
CRIOTERAPIA
Gelo é base de tratamento ativo para todas as lesões por overuse. Como citado inicialmente é prontamente indicado, fácil de usar, sem grandes custos para o fisioterapeuta, e convenientem ente, às vezes, sendo universalmente tolerado e desta forma, a mais efetiva modalidade terapêutica usada.
Os efeitos fisiológicos ocasionados pelo uso da crioterapia são: anestesia, redução da dor, redução do espasmo muscular, estimula o relaxamento, permite a mobilização precoce, melhora a amplitude de movimento, estimula a rigidez articular, redução do metabolismo, redução da inflamação, estimula a inflamação, redução da circulação, estimula a circulação, redução do edema, quebra do ciclo dor-espasmo-
dor.
A escolha correta do método de aplicação deve ser baseada, principalmente, de acordo com a área a ser tratada, sendo que o tempo de aplicação varia tanto em relação ao método utilizado como a área, isto é, uma articulação que apresenta menor espessura do tecido adiposo (gordura), o tempo necessário para atingir o resfriamento é menor do que em outra área que possui uma maior quantidade de tecido adiposo (Lopes, 2003).
EFEITOS TERAPÊUTICOS DO FRIO:
1. Diminui o espasmo muscular.
2. Alivia a dor.
3. Nos traumatismos (entorses, contusões, distensões musculares, etc.), previne o edema e diminui as reações inflamatórias.
Para se ter um efeito mais efetivo, o resfriamento deve ser aplicado imediatamente após o trauma, antes que o edema esteja formado.
TÉCNICAS DE TRATAMENTO:
O tratamento pelo uso do frio deve ser feito com bolsas geladas durante 10 minutos, no local da dor, 3 vezes ao dia. O uso de calor é contraindicado nos casos de traumatismo por que aumenta o edema. O uso do frio é contraindicado nos casos de artrite porque aumenta a rigidez articular. Nestes casos
é preferível usar calor.
Os efeitos fisiológicos ocasionados pelo uso da crioterapia são: anestesia, redução da dor, redução do espasmo muscular, estimula o relaxamento, permite a mobilização precoce, melhora a amplitude de movimento, estimula a rigidez articular, redução do metabolismo, redução da inflamação, estimula a inflamação, redução da circulação, estimula a circulação, redução do edema, quebra do ciclo dor-espasmo-
dor.
A escolha correta do método de aplicação deve ser baseada, principalmente, de acordo com a área a ser tratada, sendo que o tempo de aplicação varia tanto em relação ao método utilizado como a área, isto é, uma articulação que apresenta menor espessura do tecido adiposo (gordura), o tempo necessário para atingir o resfriamento é menor do que em outra área que possui uma maior quantidade de tecido adiposo (Lopes, 2003).
EFEITOS TERAPÊUTICOS DO FRIO:
1. Diminui o espasmo muscular.
2. Alivia a dor.
3. Nos traumatismos (entorses, contusões, distensões musculares, etc.), previne o edema e diminui as reações inflamatórias.
Para se ter um efeito mais efetivo, o resfriamento deve ser aplicado imediatamente após o trauma, antes que o edema esteja formado.
TÉCNICAS DE TRATAMENTO:
O tratamento pelo uso do frio deve ser feito com bolsas geladas durante 10 minutos, no local da dor, 3 vezes ao dia. O uso de calor é contraindicado nos casos de traumatismo por que aumenta o edema. O uso do frio é contraindicado nos casos de artrite porque aumenta a rigidez articular. Nestes casos
é preferível usar calor.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Fisioterapia Desportiva Serrana: OVERUSE O GRANDE VILÃO NO DESPORTO
Fisioterapia Desportiva Serrana: OVERUSE O GRANDE VILÃO NO DESPORTO: O problema de um episódio doloroso na prática desportiva é hoje uma preocupação constante, indiferente da idade, modalidade ou treinamento. ...
OVERUSE O GRANDE VILÃO NO DESPORTO
O problema de um episódio doloroso na prática desportiva é hoje uma preocupação constante, indiferente da idade, modalidade ou treinamento. O que leva as inconsistências no tratamento atual dos atletas. Nenhuma área de saúde do aparelho locomotor sofre mais atenção do que esta, no que se referem lesões por sobrecarga, as síndromes por overuse. desta forma fisioterapeutas, são bomberdeados em seus consultórios com expressões do tipo: ''cotovelo de tenistas'', ''joelho de saltador''. ''pé de atleta'', ''ombro de nadador'', dentre outros. Na qual são frequentemente encontrados na literatura, cada uma delas com seus sinais, sintomas, e tratamentos particulares. Algumas atividades como, a corrida, têm sido referidas como geradora de diversas formas de síndrome de overuse, isto é, definida com a ocorrência de lesões no joelho, tornozelo e coluna lombar. O que não é surpresa para a maioria de nós fisioterapeutas desportivos, mas mesmo assim a uma tendência de trata-la da mesma forma, como ocorrem em outras modalidades atléticas.
ATIVIDADE ATLÉTICA E AS SÍNDROMES POR OVERUSE
Os atletas mais propensos a ter algum episódio de sobrecarga são aqueles que praticam atividades diariamente e regularmente. Pois o atleta de final de semana esta muito mais sujeito a lesões agudas. A síndrome por overuse é um processo, não um evento, e representa resultado de um conflito básico entre a mente e o corpo do atleta. Este fenômeno, normalmente afeta o sistema musculoesquelético, e refere-se atingindo diretamente, a frequ6encia e intensidade doo exercício. Sendo assim a biomecânica do esporte ou a atividade desenvolvida pelo atleta é diretamente ligada a área corporal afetada, normalmente esse processo é demostrado por inflamações, como: tenossinovite, tendinite, fascite, luxações, entorses, bursites, bem como síndromes compartimentais, e fraturas por estresse, são exemplos comuns desta síndrome.
ABORDAGENS PARA O TRATAMENTO
Para evitar frustrações, é importante que o fisioterapeuta e toda a equipe da saúde, compreendam os conceitos de overuse, respeitando e atentando a um conhecimento, em que os regimes de tratamento de áreas e partes do corpo devem ser diferentemente respeitados. Desta forma, a contenção deverá ser feita para que a maioria das síndromes de sobrecarga, não seja tratada de forma genérica. Se for possível, crie ou inicie um protocolo, que deverá ser baseado em experiências clínicas e o não menos importante, os aspectos da história clínica, do exame físico, o conhecimento da patofisiologia da overuse, além da própria síndrome.
O tratamento das síndromes por overuse é continuamente controvertido. E a maioria dos atletas-pacientes obviamente prefere um tratamento, que seja uma pequena intervenção se for possível. Cinco pontos chaves deverão ser considerados, para a prevenção e tratamento das lesões em atletas:
1. A filosofia de treinamento do atleta deverá ser respeitada.
2. O regime de treinamento deverá ser observado, para que se façam alterações se necessário.
3. A avaliação deverá ser feita de preferência no ambiente esportivo do atleta lesionado.
4. Problemas biomecânicos que induzam à lesão ou congênitos, incluindo instabilidade muscular (inerente ou resultado de uma lesão prévia), discrepância do comprimento dos membros inferiores, instabilidade dos nervos, ou autotratamento com órteses, deverão ser considerados.
5. O atleta deverá ser educado s obe os conceitos de dor, quando parar ou reduzir o seu treinamento.
Para que isso seja efetivamente um custo-benefício positivo, é requerido do fisioterapeuta um maior conhecimento de biomecânica desportiva, para que ele ou ela consiga fazer uma verdadeira análise do movimento quando necessário. Desta forma o tratamento terá um melhor acompanhamento, seja por parte do médico, técnico, do preparador físico, pais (se atletas-mirins).
Bem como uma história completa deverá evidenciar a intensidade, frequência, duração do treinamento, para que ajustes possam ser tomados no local da atividade. Por exemplo, no caso de um corredor, o atleta deverá ser questionado quanto ao uso de calçados, em que o fisioterapeuta poderá examiná-los verificando
também o aspecto do desgaste do solado.
ATIVIDADE ATLÉTICA E AS SÍNDROMES POR OVERUSE
Os atletas mais propensos a ter algum episódio de sobrecarga são aqueles que praticam atividades diariamente e regularmente. Pois o atleta de final de semana esta muito mais sujeito a lesões agudas. A síndrome por overuse é um processo, não um evento, e representa resultado de um conflito básico entre a mente e o corpo do atleta. Este fenômeno, normalmente afeta o sistema musculoesquelético, e refere-se atingindo diretamente, a frequ6encia e intensidade doo exercício. Sendo assim a biomecânica do esporte ou a atividade desenvolvida pelo atleta é diretamente ligada a área corporal afetada, normalmente esse processo é demostrado por inflamações, como: tenossinovite, tendinite, fascite, luxações, entorses, bursites, bem como síndromes compartimentais, e fraturas por estresse, são exemplos comuns desta síndrome.
ABORDAGENS PARA O TRATAMENTO
Para evitar frustrações, é importante que o fisioterapeuta e toda a equipe da saúde, compreendam os conceitos de overuse, respeitando e atentando a um conhecimento, em que os regimes de tratamento de áreas e partes do corpo devem ser diferentemente respeitados. Desta forma, a contenção deverá ser feita para que a maioria das síndromes de sobrecarga, não seja tratada de forma genérica. Se for possível, crie ou inicie um protocolo, que deverá ser baseado em experiências clínicas e o não menos importante, os aspectos da história clínica, do exame físico, o conhecimento da patofisiologia da overuse, além da própria síndrome.
O tratamento das síndromes por overuse é continuamente controvertido. E a maioria dos atletas-pacientes obviamente prefere um tratamento, que seja uma pequena intervenção se for possível. Cinco pontos chaves deverão ser considerados, para a prevenção e tratamento das lesões em atletas:
1. A filosofia de treinamento do atleta deverá ser respeitada.
2. O regime de treinamento deverá ser observado, para que se façam alterações se necessário.
3. A avaliação deverá ser feita de preferência no ambiente esportivo do atleta lesionado.
4. Problemas biomecânicos que induzam à lesão ou congênitos, incluindo instabilidade muscular (inerente ou resultado de uma lesão prévia), discrepância do comprimento dos membros inferiores, instabilidade dos nervos, ou autotratamento com órteses, deverão ser considerados.
5. O atleta deverá ser educado s obe os conceitos de dor, quando parar ou reduzir o seu treinamento.
Para que isso seja efetivamente um custo-benefício positivo, é requerido do fisioterapeuta um maior conhecimento de biomecânica desportiva, para que ele ou ela consiga fazer uma verdadeira análise do movimento quando necessário. Desta forma o tratamento terá um melhor acompanhamento, seja por parte do médico, técnico, do preparador físico, pais (se atletas-mirins).
Bem como uma história completa deverá evidenciar a intensidade, frequência, duração do treinamento, para que ajustes possam ser tomados no local da atividade. Por exemplo, no caso de um corredor, o atleta deverá ser questionado quanto ao uso de calçados, em que o fisioterapeuta poderá examiná-los verificando
também o aspecto do desgaste do solado.
A impotância da avaliação física no desporto.
A participação segura dos atletas nas competições é a principal meta para os administradores, pais, treinadores, preparadores físicos, fisioterapeutas, médicos e todo corpo participativo de saúde. Sendo assim, o atleta como um todo, por meio da fisioterapia deve ser previamente preparado e avaliado como um todo, e não somente seus segmentos corporais específicos, que participarão de uma determinada tarefa esportiva. Este cenário deverá ser eficiente para o atleta e o fisioterapeuta, tanto no custo, quanto no tempo.
PRINCIPAIS RAZÕES PARA SE REALIZAR A AVALIAÇÃO
~> Detectar condições locais, que possam gerar risco ao atleta durante sua prática.
~> Avaliar contraindicações médicas, que possam impedir a prática desportiva.
~> Gerenciar o esporte para que o atleta execute suas atividades com segurança.
~> Para realizar uma triagem da saúde geral do ateta.
~> para preencher contratos durante programas atléticos profissionais.
~> Para avaliar o tamanho e nível de maturação do atleta.
TIPOS DE EXAMES
Existe duas formas de examinar fisicamente o atleta, no consultório ou no próprio ambiente desportivo, sendo que existem vantagens e desvantagens.
VANTAGENS
A avaliação deverá ser realizada preferencialmente, em parceria com o médico do atleta. Isto torna benéfico, porque mantém seu histórico médico atualizado, bem como reforça o hábito de exames físicos regulares. Todavia este relatório estabelecido entre o médico e o atleta, permitirá ao fisioterapeuta discutir tópicos sensíveis em sua avaliação, como a utilização de álcool e drogas, direcionanto até assuntos mais simples, como, a sua nutrição
DESVANTAGENS
A ignorância e o conservatorismo por parte de alguns médicos e outros profissionnais da área desportiva, que fragilizam o caráter interprofissional, depreciando com isso o verdadeiro valor da avaliação. A disponibilidade iimposta pelo avaliador pode ser um fator limitante importante, para o atleta, tanto amador quanto proffisional. o custo para alguns exames que complementam a avaliação, em alguns casos são elevados e, principalmente quando encontramos casos de alguns atletas, que não podem incluir a avaliação, como parte de sua rotina de treinamentos.
FREQUENCIA DA AVALIAÇÃO
Normalmente, é importante avaliar o atleta, antes de qualquer competição, durante e depois. para que sua história clínica com isso seja constantemente atualizada pela equipe de saúde
PRINCIPAIS RAZÕES PARA SE REALIZAR A AVALIAÇÃO
~> Detectar condições locais, que possam gerar risco ao atleta durante sua prática.
~> Avaliar contraindicações médicas, que possam impedir a prática desportiva.
~> Gerenciar o esporte para que o atleta execute suas atividades com segurança.
~> Para realizar uma triagem da saúde geral do ateta.
~> para preencher contratos durante programas atléticos profissionais.
~> Para avaliar o tamanho e nível de maturação do atleta.
TIPOS DE EXAMES
Existe duas formas de examinar fisicamente o atleta, no consultório ou no próprio ambiente desportivo, sendo que existem vantagens e desvantagens.
VANTAGENS
A avaliação deverá ser realizada preferencialmente, em parceria com o médico do atleta. Isto torna benéfico, porque mantém seu histórico médico atualizado, bem como reforça o hábito de exames físicos regulares. Todavia este relatório estabelecido entre o médico e o atleta, permitirá ao fisioterapeuta discutir tópicos sensíveis em sua avaliação, como a utilização de álcool e drogas, direcionanto até assuntos mais simples, como, a sua nutrição
DESVANTAGENS
A ignorância e o conservatorismo por parte de alguns médicos e outros profissionnais da área desportiva, que fragilizam o caráter interprofissional, depreciando com isso o verdadeiro valor da avaliação. A disponibilidade iimposta pelo avaliador pode ser um fator limitante importante, para o atleta, tanto amador quanto proffisional. o custo para alguns exames que complementam a avaliação, em alguns casos são elevados e, principalmente quando encontramos casos de alguns atletas, que não podem incluir a avaliação, como parte de sua rotina de treinamentos.
FREQUENCIA DA AVALIAÇÃO
Normalmente, é importante avaliar o atleta, antes de qualquer competição, durante e depois. para que sua história clínica com isso seja constantemente atualizada pela equipe de saúde
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